Estudo aponta as marcas mais valiosas do Brasil em 2011
A Brand Finance/Superbrands realiza evento na capital paulista*, na próxima terça-feira, 29 de novembro, para anunciar o resultado de seu novo estudo “As 130 Marcas Mais Valiosas do Brasil em 2011”. De acordo com o levantamento inédito da Brand Finance / Superbrands a soma do valor das 130 maiores marcas presentes no Brasil aumentou 16,4% […]
A Brand Finance/Superbrands realiza evento na capital paulista*, na próxima terça-feira, 29 de novembro, para anunciar o resultado de seu novo estudo “As 130 Marcas Mais Valiosas do Brasil em 2011”.
De acordo com o levantamento inédito da Brand Finance / Superbrands a soma do valor das 130 maiores marcas presentes no Brasil aumentou 16,4% em 2011 em comparação a 2010, saindo do total de R$ 275,1 bilhões para R$ 320,4 bilhões. “O valor das marcas mais fortes do país evoluiu acima do PIB no período (7,5% em 2010 e 3,5% estimado para 2011), ratificando seu papel como ativos estratégicos, geralmente mais resistentes e duráveis em diferentes momentos da economia, além de maior diferencial competitivo sustentável das empresas na atualidade”, afirma o CEO e sócio da Brand Finance/Superbrands América do Sul, Gilson Nunes.
Pelo sexto ano consecutivo, a marca mais valiosa no Brasil é o Bradesco, com um valor de R$ 31,2 bilhões (“AA-” em termos de Força de Marca ou brand rating*), seguido, pela ordem, por Itaú (R$ 27,7 bilhões e BBB+ em Força de Marca); Banco do Brasil (R$ 15,9 bilhões e BB); Petrobras, (R$ 14,4 bilhões e BB+); Vivo (R$ 8,6 bilhões e A); OI (R$ 8 bilhões e BB+); Santander (R$ 7,6 bilhões e B-); Walmart (R$ 7,5 bilhões e BBB+); Casas Bahia ( R$ 7,4 bilhões e A) e Caixa (R$ 7,1 bilhões e B+).
Sobre a continuidade dos bancos na liderança, Gilson Nunes atribui o resultado ao papel crucial do setor em 2010 e primeiro semestre de 2011 no crescimento econômico do país, principalmente, pela maior oferta de crédito e crescente inclusão social de uma camada da população não bancarizada, que obteve maior crescimento de renda e emprego. “Além disso, este bom resultado dos bancos reflete a melhoria de seus serviços, da reputação e do relacionamento com clientes, em especial o Bradesco e o Banco do Brasil. Já no caso do Itaú, a absorção da marca Unibanco representa fator preponderante de crescimento; assim como o Santander, com a incorporação do Banco Real”, avalia Nunes.
Outro setor que obteve bom desempenho foi o varejo, segundo o executivo, graças à maturidade dos investimentos na expansão de pontos de venda e oferta de produtos; valendo destacar o crescimento da marca Walmart, que saltou da 11a posição em 2010 para a 8a em 2011. Já as marcas Vivo e Oi respondem pelo crescimento do setor de telefonia, enquanto Telefônica continua em tendência de queda em seu valor (-14%), refletindo, de acordo com o levantamento, uma piora na percepção do público pesquisado, em termos de qualidade e atendimento, entre outros itens abordados. Outra curiosidade é que apesar de obter uma das maiores taxas de crescimento em vendas no período, muitas marcas do setor de veículos caíram de posição, fruto de percepções negativas em itens como assistência técnica e atendimento pós venda.